Nota mínima exigida subiu de 400 para 450 pontos. Edital sai em janeiro

O Ministério da Educação (MEC) publicou na edição desta segunda-feira (31) do Diário Oficial da União (DOU) as regras para o processo seletivo do Programa Universidade Para Todos (ProUni), que oferece bolsas de estudos em instituições privadas de ensino superior a estudantes pobres. Para o primeiro semestre de 2013, a novidade é que a nota mínima para inscrição no programa aumentou em 50 pontos.
Para se inscrever no programa, será necessário ter tirado pelo menos 450 pontos na média das cinco provas do Enem 2012, além de preencher critérios socioeconômicos. Antes, a nota de corte era de 400 pontos. Também não pode disputar o benefício candidatos que tiraram nota zero na redação, mesma regra aplicada no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que recebe inscrições a partir de 7 de janeiro.
O cronograma do ProUni será divulgado apenas em janeiro pelo MEC, diz o texto da portaria desta segunda-feira. Na ocasião, também será divulgado o número de bolsas ofertadas. Elas serão divididas em duas modalidades. As bolsas integrais custeiam todo o valor da mensalidade e são destinadas a quem tem renda familiar de até 1,5 salário mínimo. Já as parciais custeiam 50% da mensalidade e são oferecidas a quem tem renda familiar entre 1,5 e 3 salários mínimos.
Além dos critério de renda, para participar do ProUni é preciso ter cursado o ensino médio completo em escolas da rede pública. Quem cursou integral ou parcialmente o ensino médio em escola particular pode se inscrever no programa desde que tenha sido bolsista integral. Deficientes físicos e professores da rede pública também podem participar.
Para se inscrever no ProUni, o estudante deverá fornecer o número de inscrição e a senha cadastrada no Enem 2012, além do CPF. Cada candidato poderá optar por até duas opções curso. Periodicamente, o MEC disponibilizará a nota de corte de todas as instituições e cursos oferecidos. Quem não for selecionado nas duas chamadas regulares poderá se inscrever na lista de espera do programa.
FONTE: Veja/Estadão