Governo do RS revisou balanço da tragédia na casa noturna, onde 1.500 pessoas ficaram entre o fogo, a fumaça e a saída obstruída por seguranças. Sobreviventes relatam momentos de pânico e de despreparo
Familiares durante o velório das vítimas do incêndio em Santa Maria, no Rio Grande do Sul - Neco Varella/EFE |
O maior desastre da história do Rio Grande do Sul, o segundo incêndio em número de vítimas no Brasil. O país amanheceu de luto, chocado com a morte de duas centenas de jovens, numa contagem que se revelava mais dramática à medida que as horas do domingo avançavam. No fim da noite, de acordo com números oficiais, havia 231 óbitos confirmados no incêndio da boate Kiss, em Santa Maria, cidade a 320 quilômetros de Porto Alegre. Antes, o número oficial era 233, mas alguns nomes estavam repetidos na lista de vítimas identificadas, informou o Instituto Médico Legal (IML). A identificação de corpos foi feita por familiares e amigos. Além disso, de acordo com a Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul, a tragédia deixou ainda ao menos 124 feridos – a maioria segue hospitalizada em Santa Maria, enquanto outros, em estado mais grave, foram transferidos para Porto Alegre.
FONTE: Veja