Apesar da grande probabilidade de chover abaixo da média, a percentagem,
que era de 45% em janeiro, foi reduzida para 40%
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Imagem Reprodução: Funceme |
Estiveram reunidos ontem,
21 de fevereiro de 2013, técnicos do Instituto Nacional de Meteorologia
(INMET), do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTEC/INPE), da Fundação Cearense de
Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) e dos núcleos de meteorologia dos
estados no Nordeste, para atualizar o prognóstico de chuvas para a Região. O
encontro aconteceu na Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte
(EMPARN), em Natal, e, segundo consenso dos meteorologistas, a previsão
climática para os meses de março, abril e maio no Semiárido Nordestino,
incluindo o Estado do Ceará, aponta probabilidade de 40% para as precipitações
ficarem abaixo da normal. Para a categoria em torno da normal, foi apontada uma
probabilidade de 35%, e há ainda 25% de probabilidade de chover uma quantidade
acima da normal no período, antes essa previsão era de 20%.
Isso significa que o prognóstico da quadra
chuvosa no Ceará permanece com maior probabilidade de chover abaixo da normal. A média histórica de precipitações no estado é de 713,1 mm. Para chegar a essa conclusão, os meteorologistas analisaram as condições
termodinâmicas dos oceanos, principalmente o Atlântico, e da atmosfera.
“Notamos que houve uma leve melhoria nas condições do Atlântico, mas, apesar
disso, devemos ter precipitações abaixo da normal no período entre março, abril
e maio no Ceará. É importante ressaltar também que é característica de anos
como este uma irregularidade temporal e espacial das chuvas”, informa Meiry
Sakamoto, gerente do Núcleo de Meteorologia da Funceme.
Comparação com janeiro
No dia 25 de janeiro, a Funceme havia divulgado probabilidade de 45% de chuvas abaixo da normal, diferente dos 40% divulgados hoje. Essa diferença se deve a dois fatores, o primeiro foi a leve melhora nas condições do Oceano Atlântico e o segundo é o fato de que as duas previsões apontam para períodos diferentes, o de janeiro abrangia os meses de fevereio, março e abril, e o de fevereiro se refere aos meses de março, abril e maio.
Assim como aconteceu em janeiro, também foi considerado um modelo atmosférico global gerado pela Funceme, único núcleo estadual do Brasil a fornecer esse tipo de informação em escala mundial. O novo produto da instituição foi analisado assim como os modelos do INMET e CPTEC/INPE.
FONTE: Guto Castro Neto, da Assessoria de Comunicação da Funceme