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domingo, 25 de agosto de 2013

Senador boliviano chega a Brasília e agradece autoridades brasileiras

Senador Roger Pinto, refugiado há mais de um ano na embaixada brasileira em La Paz, fugiu de carro para a cidade de Corumbá (MS).


O senador boliviano Roger Pinto Molina desembarcou à 1h10 deste domingo (25) no aeroporto internacional de Brasília acompanhado pelo senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado. Pinto deixou La Paz em um carro da embaixada brasileira  e foi até Corumbá (MS), de onde seguiu para a capital.

O senador estava asilado na embaixada brasileira na Bolívia havia mais de um ano, alegando perseguição política do governo Evo Morales. Ao desembarcar em Brasília, Pinto agradeceu às autoridades brasileiras.

Segundo o senador Ferraço, Pinto utilizou o carro da embaixada brasileira acompanhado de fuzileiros navais e viajou por 22 horas até Corumbá. Já na cidade brasileira, ele foi recebido por agentes da Polícia Federal. Pinto embarcou em avião particular de familiares de Ferraço até Brasília, onde vai  ficar no apartamento do senador brasileiro. De acordo com Ferraço, a organização para a vinda de Pinto foi feita "em conjunto" entre as autoridades brasileiras.

Questionado se temia o fato de ter vindo ao Brasil sem a Bolívia conceder salvo-conduto, documento que garante o livre trânsito em determinado território, e se isso atrapalharia as negociações para asilo político, Pinto preferiu não responder e disse "esperar um momento oportuno uma vez que conheça a decisão das autoridades".

Ferraço afirmou que o Brasil já havia solicitado o salvo-conduto e trata-se de "uma iniciativa de soberania nacional" e que o país fez "gesto de solidariedade humana".

O senador boliviano temia ser detido em decorrência de algum dos mais de 20 processos que o governo boliviano move contra ele. O político é acusado de vários de crimes de corrupção no país.

Pinto foi condenado a um ano de prisão na Bolívia por danos econômicos ao estado. Dez dias depois, recebeu asilo político do Brasil, porém não tinha autorização do governo da Bolívia para deixar o país.

FONTE: G1
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