Cerca de 150 detentos da cadeia pública de Crateús estão sem atendimento médico, depois que a Secretaria de Saúde do município suspendeu, há dois meses, a assistência prestada aos encarcerados.
Segundo a administradora do presídio, Maria Socorro Almeida de Menezes, D. Socorrinha, a suspensão ocorreu em virtude de denúncia de que o profissional médico escalado para prestar os atendimentos, Nailton Greik de Castro, não estaria efetuando realmente as consultas. De acordo com Socorrinha, a denúncia é infundada.
Sem assistência, presos enfermos, alguns acometidos de doenças crônicas como hipertensão arterial, estariam sem medicamentos. Infecções respiratórias e doenças dermatológicas também afligem os detentos.
Sem assistência, presos enfermos, alguns acometidos de doenças crônicas como hipertensão arterial, estariam sem medicamentos. Infecções respiratórias e doenças dermatológicas também afligem os detentos.
A diretora fez apelo dramático à administração municipal de Crateús para que as consultas médicas e de enfermagem aos detentos, bem como a dispensação de medicamentos, retornem imediatamente. Pede ainda a contribuição da população crateuense para que doe medicamentos aos presos doentes, enquanto a situação não se resolve. As doações podem ser entregues diretamente no Quartel da PM em Crateús.
De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico e Empreendedorismo, Lourenço Torres, o secretário municipal da Saúde, Humberto César, teria garantido o retorno da assistência de saúde aos detentos a partir de amanhã (25).