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sábado, 16 de fevereiro de 2013

Cagece muda método de cálculo da conta de água e consumidores reclamam

Desde o último mês de dezembro, a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) mudou a maneira de calcular a fatura da conta de água dos consumidores de 37 municípios do Ceará. Agora, o valor é resultado da média dos últimos seis meses, mesmo naquelas residências onde o fornecimento é irregular.

Além da Capital, as cidades que sofreram tal mudança são: Itaitinga, Tabuleiro do Norte, Eusébio, Jaguaruana, Horizonte, Aracati, Cascavel, Várzea Alegre, Pacajus, Barbalha, Maranguape, Juazeiro do Norte, Quixadá, Aquiraz, Mombaça, Baturité, Russas, Maracanaú, Acopiara, Campos Sales, Tauá, Itapipoca, Tururu, Uruburetama, Pentecoste, Acaraú, Forquilha, Varjota, Massapê, Santa Quitéria, Ubajara, São Benedito, Tianguá, Crateús, Novo Oriente e Caucaia, além das localidades de Pedras (Fortaleza), Capuan (Caucaia) e Desero (Itapipoca).

Em alguns casos, o valor da conta de água triplicou, o que tem revoltado inúmeros consumidores.

“Hoje sou dependente do horário da água que muitas vezes chega três da manhã ou da tarde, e quando estou fazendo uma coisa e que chegou água na torneira, eu  tenho que deixar tudo que estou fazendo correndo e fazer outras coisas”, diz a dona de casa  Maria Célia da Silva.

“A outra conta média, veio R$ 39,89 e a penúltima veio R$ 197,00. Eles tiraram essas duas que eu paguei e ficou R$ 121,00 por uma conta de um mês que faltou água o mês todo”, reclamou  o autônomo Antônio Pedrosa.

De acordo com a companhia,  para saber o quanto vai pagar, o consumidor deve somar os valores dos últimos seis meses e dividir por seis. "De junho para cá, vinha R$ 110,00, R$ 120,00 e agora vem R$ 191,00. Não dá para entender esse novo cálculo da Cagece”, reclama Francilene Fernandes, moradora do José Walter, em Fortaleza.

Segundo a empresa, a medida é temporária e se deve ao fim do contrato (não renovado) com a empresa responsável pela leitura dos medidores nas residências. A Cagece informa que o novo contrato está em fase de licitação e que, ainda em fevereiro, voltará a ser feita a leitura dos medidores.

O diretor comercial da Cagece,  Neurisângelo Freitas, explicou o motivo dos aumentos e disse que se o cliente se achar prejudicado, pode recorrer, a companhia.  “Nós voltamos a realizar o faturamento pelo consumo real  e em grande parte dos nossos clientes não fazemos mais pela média. E com isso algumas contas podem ter havido um acréscimo. E se isso está acontecendo, e se o cliente estiver sendo prejudicado, ele pode procurar uma de nossas lojas para que haja uma análise da conta. Se for o caso, faremos redistribuição de consumo e um refaturamento de sua fatura”, disse.

FONTE: G1 CE
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