O diretor administrativo do Hospital de Referência São Lucas (HRSL), Marcos Granemann, também pediu espaço na tribuna da Câmara Municipal de Crateús, mas, ao contrário dos dirigentes sindicais, o representante da Sociedade Beneficente São Camilo, entidade que administra o HRSL, não precisou se preocupar com o tempo. Em longa explanação, o camiliano expôs as dificuldades enfrentadas pela administração do equipamento de saúde.
Segundo Granemann, o hospital opera com um déficit acumulado que supera os R$ 2,4 milhões , decorrente de atrasos no repasse de recursos por parte do município de Crateús e da assistência, além da quantidade pactuada, a pacientes oriundos de outros municípios.
O administrador reiterou a afirmação de que cerca de 96% dos atendimentos do hospital são feitos a usuários do Sistema Único de Saúde-SUS e divulgou o resultado de levantamento interno que aponta que mais de 60% dos casos atendidos no HRSL poderiam ser resolvidos na Atenção Básica (PSF's).
Granemann explicou que o HRSL passou a adotar o acolhimento com classificação de risco baseado no Sistema de Triagem de Manchester. Por esse sistema, cada usuário é classificado de acordo com a gravidade do seu caso e é identificado com uma cor: azul, verde, amarelo, laranja ou vermelho. Os pacientes identificados com a cor vermelha (emergência) têm prioridade no atendimento e devem receber assistência imediata. A cor laranja ou amarela garante consulta médica com prioridade: em até 10 minutos para a cor laranja e 30 minutos para o amarelo. A cor verde identifica consulta médica com espera de até uma hora. Se a cor for azul, a espera será de mais de uma hora.
De acordo com Granemann, a maioria dos pacientes que têm procurado o HRSL são identificados com as cores azul ou verde e que essa clientela deveria ser atendida no PSF de sua comunidade.
O camiliano listou as obras já executadas no hospital, que incluem reformas em enfermarias, no berçário de médio risco, na cisterna do hospital e perfuração de dois poços profundos para suprir a demanda hídrica do HRSL, dos quais apenas um é funcionante. Também citou a aquisição de equipamentos como desfibrilador, aparelho de ECG e monitores cardíacos. Citou ainda a implantação de um Plano de Cargos Carreiras e Salários (PCCS) para os trabalhadores do hospital.
Granemann confirmou que há procedimentos no HRSL somente acessíveis a usuários pagantes. Segundo ele, tais procedimentos não têm a cobertura do SUS.
O administrador reiterou a afirmação de que cerca de 96% dos atendimentos do hospital são feitos a usuários do Sistema Único de Saúde-SUS e divulgou o resultado de levantamento interno que aponta que mais de 60% dos casos atendidos no HRSL poderiam ser resolvidos na Atenção Básica (PSF's).
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Acolhimento com classificação de risco. Reprodução |
De acordo com Granemann, a maioria dos pacientes que têm procurado o HRSL são identificados com as cores azul ou verde e que essa clientela deveria ser atendida no PSF de sua comunidade.
O camiliano listou as obras já executadas no hospital, que incluem reformas em enfermarias, no berçário de médio risco, na cisterna do hospital e perfuração de dois poços profundos para suprir a demanda hídrica do HRSL, dos quais apenas um é funcionante. Também citou a aquisição de equipamentos como desfibrilador, aparelho de ECG e monitores cardíacos. Citou ainda a implantação de um Plano de Cargos Carreiras e Salários (PCCS) para os trabalhadores do hospital.
Granemann confirmou que há procedimentos no HRSL somente acessíveis a usuários pagantes. Segundo ele, tais procedimentos não têm a cobertura do SUS.