Mais um ato revoltante da Câmara Municipal de Crateús. A professora Socorro Pires, presidente do Sindicato dos Professores de Crateús, foi barrada pela Mesa Diretora da Câmara Municipal de Crateús, que impediu, sem qualquer motivo, sua manifestação na tribuna da Casa. A professora enviou ofício à Casa Legislativa ainda na segunda-feira (4) solicitando o espaço.
A professora pretendia denunciar outro erro grotesco cometido pela gestão municipal de Crateús, que publicou no edital do processo seletivo para o cargo de coordenador e diretor escolar norma que ainda nem havia sido aprovada pela Câmara. Para o Sindicato, a irregularidade é grave.
Na ocasião, uma sessão especial para homenagear as mulheres também era realizada, mas a solicitação de espaço da professora foi negada.
Segundo a professora, na norma aprovada na Câmara em janeiro constam exigências que violariam a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), que define e regulariza o sistema de educação brasileiro com base nos princípios presentes na Constituição. Esta norma diverge do texto publicado no edital do certame, no qual o erro já estava corrigido, antes mesmo da Câmara fazê-lo, o que é um absurdo, pois a lei só passaria a valer após a aprovação na Câmara, sanção do prefeito e publicação no Diário Oficial do Município.
A suposta irregularidade apontada pela sindicalista foi duramente criticada pelo vereador Arnaldo Minelvino (DEM).
Além de atropelar o devido processo legislativo, a Câmara Municipal de Crateús também desrespeita as mulheres crateuenses.
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