País perdeu cinco posições em relação ao no passado, segundo índice elaborado por escola suíça. Resultado denota "muito consumo e pouca produção".
O International Institute for Management Development (IMD), escola de negócios global de topo do ranking com sede na Suíça, anunciou ontem (29) seu ranking de competitividade mundial com as 60 principais economias para 2013.
Destaques do ranking 2013
Os EUA recuperaram o 1º lugar em 2013, graças a um setor financeiro em recuperação, uma abundância de inovação tecnológica e às empresas bem-sucedidas.
China (21) e Japão (24) também estão aumentando a sua competitividade. No caso do Japão, Abenomics (junção de Abe e economia - refere-se às políticas econômicas defendidas por Shinzo Abe , o atual primeiro-ministro do Japão) parece estar tendo um impacto inicial sobre o dinamismo da economia.
Na Europa, as nações mais competitivas incluem Suíça (2), Suécia (4), Alemanha (9), cujo sucesso depende de produção orientada para a exportação, economias diversificadas, fortes pequenas e médias empresas (PME) e disciplina fiscal. "Como no ano passado, o resto da Europa está fortemente condicionado por programas de austeridade que estão atrasando a recuperação e colocando em causa a oportunidade das medidas propostas", disse o diretor do IMD World Competitiveness Center, Stephane Garelli.
"As economias dos BRICS têm desfrutado sortes diferentes. China (21) e Rússia (42) subiram no ranking, enquanto a Índia (40), Brasil (51) e África do Sul (53), todos caíram. As economias emergentes, em geral, permanecem altamente dependentes da recuperação econômica global, que parece ser adiada", disse Garelli. "Estávamos esperando o Brasil numa posição bem melhor", continuou. "O Brasil precisa ter um senso de direção e um bom plano de investimento e persegui-lo", adicionou o diretor do IMD.
Na visão de Stephane Garelli, o grande problema do país é "muito consumo e pouca produção" - o que denota as falhas do modelo de crescimento adotado pela presidente Dilma Rousseff
Na visão de Stephane Garelli, o grande problema do país é "muito consumo e pouca produção" - o que denota as falhas do modelo de crescimento adotado pela presidente Dilma Rousseff
Na América Latina, o México (32) viu um pequeno avivamento em sua competitividade, que agora deve ser confirmado ao longo do tempo e com a aplicação contínua de reformas estruturais.
FONTE: Centro de Competitividade Mundial do IMD |
FONTE: IMD