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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Prefeito de Crateús propõe lei que nega reajuste salarial a professores

Sindicato dos Professores denuncia proposta de reajuste salarial, oriunda do Executivo municipal que, na prática, não eleva os vencimentos da categoria. De acordo com a matéria, já em tramitação, a concessão de reajuste salarial dos profissionais do magistério passaria ser através de decreto.

Carlos Felipe, prefeito de Crateús.
Foto postada no perfil pessoal do gestor no Facebook,
posando ao lado da estátua de JK, em Brasília,
durante viagem oficial.
Depois de mais de cinco anos de mandato, o prefeito Carlos Felipe não parece ter entendido que, enquanto gestor, não pode simplesmente passar por cima dos direitos dos servidores. Desta feita, a gestão Vida Nova resolveu, como se diz popularmente, mangar da cara dos professores, ao mesmo tempo em que cerceia a atuação da Câmara de Vereadores.

Trata-se do envio à Câmara Municipal de matéria de autoria do Executivo que, em tese, seria de reajuste salarial dos professores, mas que, em realidade, não eleva o salário de um único professor sequer. Isto porque, de acordo com o texto, apenas os professores de Nível Médio, a 1a referência (PEB I) do Plano de Cargos e Carreira e Remuneração (PCCR) da categoria, teriam reajuste. Ocorre que não há, segundo o Sindicato dos Professores, nenhum docente nesta referência no município. Como se não bastasse, Carlos Felipe também desrespeita o Legislativo, ao propor no projeto que o reajuste salarial anual dos professores possa ocorrer através de decreto.


Se o texto da matéria for aprovado como está, não só os professores da rede pública municipal de Crateús não terão reajuste salarial em 2014, como também, a partir da aprovação do projeto, Carlos Felipe e todos os futuros prefeitos de Crateús poderiam alterar o valor do piso de vencimentos do magistério público municipal por decreto, sem precisar discutir a proposta com os vereadores.

Mais um embate entre professores e Prefeitura à vista.
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