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sexta-feira, 14 de março de 2014

Vacina contra o HPV não substitui exame preventivo, nem uso da camisinha

A vacina contra o vírus HPV foi incluída no calendário de vacinação. A meta do Ministério da Saúde é imunizar, em 2014, 80% do público-alvo, formado por 5,2 milhões de meninas de 11 a 13 anos. O vírus, responsável por casos de câncer de colo do útero em todo mundo, é transmitido por meio de relação sexual. A estudante Isabela Gonçalves, de 12 anos, está preparada para receber a dose. "Tem um vírus que pode me dar câncer no útero e eu não quero ter câncer no útero. Aí, eu acho importante vacinar porque eu quero ter filho", afirma Isabela.
De acordo com a coordenadora do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde, Carla Domingues, a vacinação é o primeiro de uma série de cuidados que a mulher deve adotar para a prevenção do HPV e do câncer de colo do útero. Carla Domingues explica que a vacina não substitui o exame preventivo, nem o uso da camisinha. "Porque a vacina não previne contra todos os tipos de HPV. Além do HPV, nós ainda temos outras doenças transmissíveis como a sífilis, gonorreia e própria aids. Portanto, a mulher deve ainda adotar as outras medidas como a realização do Papanicolau a partir dos 25 anos e a utilização de camisinha quando iniciar sua atividade sexual", afirma a coordenadora.
A vacina contra o HPV oferecida pelo Ministério da Saúde protege contra quatro subtipos do vírus, dois dos quais são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero em todo mundo. Essa vacina é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e tem eficácia de 98%.
FONTE: Agencia Saúde
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